O Comando Central dos Estados Unidos confirmou que um de seus caças F-15 interceptou um avião de passageiros iraniano nos céus da Síria ontem, sustentando que ele havia sido conduzido de acordo com padrões internacionais.
Em um comunicado divulgado na noite passada, o porta-voz sênior do Capitão do CENTCOM, Bill Urban, disse que o jato “realizou uma inspeção visual padrão de um avião de passageiros da Mahan Air a uma distância segura de cerca de mil metros (3.280 pés) do avião esta noite”. Ele garantiu que “a interceptação profissional foi realizada de acordo com os padrões internacionais”.
A interceptação, segundo Urban, visava “garantir a segurança do pessoal da coalizão na base At-Tanf”, referindo-se à base militar estratégica dos EUA no sudeste da Síria, onde mantém uma presença em terra no país assolado pela guerra. “Depois que o piloto do F-15 identificou a aeronave como um avião de passageiros da Mahan Air, o F-15 abriu distância com segurança da aeronave.”
Durante o incidente, o piloto do avião de passageiros iraniano foi forçado a realizar uma manobra de segurança ao baixar várias centenas de pés antes da estabilização, o que teria resulta em alguns passageiros sofrendo ferimentos leves.
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Após a interceptação, o avião continuou em direção ao Líbano e aterrissou na capital Beirute, onde o chefe do aeroporto, Fadi Al-Hassan, informou à imprensa libanesa que “Todos os passageiros estão bem, mas alguns sofreram ferimentos leves. A maioria sofria de choque e medo.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã disse que apresentou queixas ao escritório do Secretário-Geral das Nações Unidas, bem como à embaixada da Suíça em Teerã, que representa os serviços diplomáticos dos EUA no Irã. O porta-voz do ministério, Abbas Mousavi, disse: “Os detalhes do incidente ainda estão sendo investigados e, posteriormente, iniciaremos medidas políticas e legais”.
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