![Manifestantes exibem cartazes e entoam palavras de ordem contra o Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu em Jerusalém, 18 de julho de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/07/20200719_2_43511861_56811277.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
A polícia da ocupação de Israel prendeu 55 israelenses que participaram de manifestações contra o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, na madrugada de sexta-feira (24), conforme relatos de agências de notícias locais.
Segundo a Israel Radio, milhares de israelenses saíram para protestar em frente à residência de Netanyahu, em Jerusalém ocupada. Houve uma série de confrontos com a polícia.
Os manifestantes entoaram palavras de ordem contra Netanyahu e exibiram cartazes reivindicando sua renúncia, diante de acusações graves de corrupção e má gestão da crise do coronavírus, o que afetou negativamente a economia do país.
Dezenas de outros protestos ocorreram anteriormente, organizados em torno e nas ruas próximas da residência oficial de Netanyahu e outras localidades de Israel. Em comum, as manifestações demandam a renúncia do premiê israelense.
O jornal Times of Israel reportou que a Polícia de Israel reprimiu as manifestações com gás lacrimogêneo e canhões de água de alta pressão, na tentativa de removê-los das ruas.
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O desemprego em Israel atingiu um novo ápice, em 21% da força de trabalho, e continua a aumentar diante das restrições impostas no país para tentar conter o coronavírus.
Em junho, Israel vangloriou-se de seu êxito no combate à pandemia, após queda no número diário de novos casos. Entretanto, os números voltaram a crescer no início deste mês, levando o governo a assumir medidas mais rigorosas para manter a população em isolamento.
Nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde de Israel anunciou ter registrado 549 novos casos e oito mortes por covid-19. Reportou 301 pacientes em estado crítico, incluindo 82 doentes que dependem de respiradores.
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