Israelenses vendem esperma diante de novo pico de desemprego

Ilustração do Cryos, maior banco de esperma do mundo, em Aarhus, Dinamarca, 15 de dezembro de 2016 [Henning Bagger/AFP/Getty Images]

O desemprego sem precedentes e a decorrente crise financeiras levou muitos israelenses a venderem seu sêmen em bancos de esperma locais, reportou no sábado (25) o jornal Times of Israel. Os bancos de esperma registraram um aumento de 300% nas doações.

Doadores aparentemente incluem soldados, também desmobilizados, e estudantes, muitos dos quais dispensados do trabalho ou estágio sem remuneração alguma. Bancos de esperma públicos e privados pagam centenas de shekels por doação; um único doador pode ganhar até 4.000 shekels (US$ 1.172) mensais.

Um cidadão israelense de 25 anos, residente em Haifa, relatou ao Channel 12 ter perdido o emprego como chefe de cozinha e afundar-se em dívidas de milhares de shekels. Teve de deixar seu apartamento e voltar à casa de seus pais.

“Decidi que doar esperma é uma boa oportunidade para ganhar dinheiro”, afirmou. “Por apenas alguns minutos de ‘trabalho’ consigo ganhar 3.000 shekels [US$ 879] por mês e talvez mais. É uma grande renda hoje, enquanto estou desempregado”, afirmou.

Relatou ainda que conhece muitos jovens na mesma situação.

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