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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel anuncia despejo de mais duzentos palestinos na Cisjordânia

Meninos palestinos sentam-se perto de escombros depois que as autoridades israelenses demoliram sua casa na Cisjordânia em 3 de junho de 2020 [Ahmad Gharabli/ AFP / Getty Images]
Meninos palestinos sentam-se perto de escombros depois que as autoridades israelenses demoliram sua casa na Cisjordânia em 3 de junho de 2020 [Ahmad Gharabli/ AFP / Getty Images]

As forças de ocupação israelenses demolirão uma vila palestina no norte da Cisjordânia ocupada, deslocando mais de 200 pessoas, informou a agência de notícias Wafa.

Mahmoud Amarneh, chefe do conselho da vila de Farasin, disse à Wafa que soldados israelenses invadiram a vila nesta manhã e emitiram 36 ordens de demolição para edifícios inteiros e antigos poços de água.

Ele disse que os militares alertaram os moradores de que a demolição será executada em alguns dias

Lar de 200 palestinos, a vila está localizada a oeste de Jenin e consiste de vários prédios antigos e um poço de 200 anos. Amarneh está pedindo intervenção internacional para impedir Israel de cometer um massacre na vila.

As políticas amplamente praticadas por Israel de demolição de casas visando famílias inteiras são atos de punição coletiva ilegal e violam diretamente a Lei Internacional dos Direitos Humanos.

LEIA: Israel emite ordem para demolir 200 edifícios palestinos em Jerusalém Oriental

Críticos da decisão de Israel apontaram para o número insignificante de licenças de construção concedidas aos palestinos e afirmam que a demolição abre caminho para um novo assentamento israelense.

Amarneh reiterou que o governo de ocupação israelense quer dominar a vila para expandir os assentamentos ilegais construídos nessa área.

A maioria da comunidade internacional considera ilegais os assentamentos israelenses na Cisjordânia.

Os palestinos buscam um estado independente na Cisjordânia, Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza, áreas capturadas por Israel na guerra de 1967.

Em 2015, o card do Monitor do Oriente Médio já indicava a política israelenses de negar licenças de construção aos palestinos.

LEIA: A normalização da violência de Israel durante a pandemia

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