Nesta segunda-feira (3), o Exército de Israel alegou ter atingido um grupo de quatro pessoas que plantavam explosivos ao longo da cerca de fronteira com a Síria, no território ocupado das Colinas de Golã.
Durante a noite, soldados visualizaram o grupo perto de um posto avançado de fronteira. Com apoio aéreo, “dispararam simultaneamente contra o esquadrão de quatro terroristas, um acerto foi identificado”, segundo declaração militar.
Nenhum israelense se feriu. Um porta-voz do Exército de Israel afirmou que é cedo demais para afirmar que o esquadrão é parte de alguma organização, mas adiantou que as forças armadas israelenses “responsabilizam o regime sírio”.
Não houve comentário imediato do governo da Síria, liderado pelo Presidente Bashar al-Assad.
Tensões escalaram nas últimas semanas ao longo da fronteira Israel-Síria, após um combatente do grupo libanês Hezbollah, ligado ao Irã, ser executado em aparente ataque israelense, na periferia de Damasco.
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Desde então, Israel implementou a presença de suas forças na fronteira norte, nos limites com Líbano e Síria.
O confronto noturno ocorreu na mesma localidade onde, há dois anos, Israel operou um hospital de campo para tratar sírio feridos pela guerra civil no país árabe, destacou o tenente-coronel Jonathan Conricus, porta-voz do exército israelense.
O exército observou “atividade irregular” na área por cerca de uma semana e enviou uma equipe de ataque para aguardar e emboscar o alvo, relatou Conricus.
Uma busca na área foi executada.