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Grupos de direitos humanos pedem ajuda ao Iêmen, devastado por enchentes

Edifício histórico destruído após tempestade em Sanaa, capital do Iêmen, 6 de agosto de 2020 [Mohammed Hamoud/Agência Anadolu]
Edifício histórico destruído após tempestade em Sanaa, capital do Iêmen, 6 de agosto de 2020 [Mohammed Hamoud/Agência Anadolu]

Cinco organizações de direitos humanos fizeram um novo apelo por ajuda humanitária a milhares de habitantes do Iêmen que foram afetados pelas duas semanas de tempestades e inundações que assolaram o país, particularmente, nas cidades de Hudaydah, Sanaa, Ma’arib, Aden e Amran.

A nota conjunta foi divulgada pelas seguintes entidades: Organização por Direitos e Liberdades SAM, Centro Americano por Justiça (ACJ), Tamkeen por Desenvolvimento, Organização de Defesa por Direitos Humanos e Rede Mulheres pelo Iêmen.

Os grupos alertaram que as imagens iniciais provenientes do país árabe confirmam a exposição a uma catástrofe humanitária sem precedentes, devido às chuvas e enchentes, o que constitui novo suplício aos civis locais e agrava a crise que já assola o país.

Segundo a declaração, diversos campos de refugiados instalados para iemenitas, deslocados à força pela guerra, foram destruídos por inundações. Há receios de aumento nos riscos de saúde, devido a doenças como cólera, sarampo e dengue.

Muitos iemenitas morreram ao longo das últimas duas semanas e milhares de famílias foram deslocadas novamente devido às persistentes tempestades e às consequentes inundações.

As organizações ainda reiteraram que tanto o governo reconhecido internacionalmente, liderado do exílio pelo Presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, quando os grupos rebeldes houthis demonstram grave negligência diante do desastre e concentram-se apenas nas eventuais conquistas militares.

A declaração concluiu ao exortar a coalizão liderada pela Arábia Saudita, que intervém no Iêmen, e as Nações Unidas a assumir suas responsabilidades morais e legais em relação ao povo iemenita, a fim de atenuar seu enorme sofrimento.

LEIA: As vidas das crianças do Iêmen também importam; a guerra deve ter fim

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