Dezenas de colonos israelenses invadiram a Mesquita de Al-Aqsa, nesta segunda-feira (10), e realizaram rituais talmúdicos na porção leste do complexo islâmico.
Testemunhas palestinas relataram que os colonos eram liderados pelo rabino fundamentalista Yehuda Glick, sob escolta das forças de segurança de Israel. O grupo invadiu o complexo através do Portão de al-Mughrabi. Fiéis muçulmanos foram impedidos de entrar no local.
Khadija Khwais, professora de Jerusalém, alertou que as ações dos colonos indicam que Israel pretende assumir controle da parte leste do complexo de Al-Aqsa.
O sheikh Raed Salah, chefe do Braço Norte do Movimento Islâmico em Israel, reiterou recentemente seus apelos para que os palestinos aumentem sua presença em Al-Aqsa, sob alertas de que Israel pretende expropriar também o local sagrado.
“A ocupação israelense não possui qualquer legitimidade sobre a Mesquita de Al-Aqsa, apesar de suas tentativas falsas de remover a soberania palestina e islâmica da mesquita, como prelúdio para a construção de suposto templo”, declarou Salah, em julho.
LEIA: Mesquita na Cisjordânia é incendiada por colonos israelenses
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