O chefe do Comando Central dos Estados Unidos, general Kenneth McKenzie, afirmou na quarta-feira (12) que seu país pretende reduzir o número de tropas no Iraque e na Síria, ao longo dos próximos meses.
Contudo, McKenzie reiterou que Estados Unidos e outras forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) planejam manter uma presença de longo prazo no Iraque, a fim de auxiliar na luta contra o terrorismo e obstruir a influência iraniana no país.
“A ameaça contra nossas forças, por parte de grupos militantes xiitas, nos compeliu a dispor recursos às nossas próprias defesas, que seriam utilizados, em outro caso, contra o Estado Islâmico [Daesh]; isso prejudicou nossa habilidade de trabalhar efetivamente contra eles”, declarou McKenzie.
O general de maior hierarquia nos Estados Unidos recusou-se, porém, a revelar a dimensão da presença remanescente de suas tropas no Oriente Médio. Não obstante, outros oficiais americanos relataram que discussões com suas contrapartes iraquianas serão retomadas ainda em agosto e poderão reduzir a presença militar a aproximadamente 3.500 soldados.
O Presidente dos Estados Unidos Donald Trump recentemente anunciou que as forças americanas no Afeganistão seriam reduzidas de 8.600 soldados para aproximadamente 4.000 unidades.
Trump também ordenou que 12.000 soldados posicionados na Alemanha fossem realocados. Destes, 6.400 soldados retornarão aos Estados Unidos e 5.600 serão redistribuídos a outros países da Europa.
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