![Torres do Kuwait demonstram solidariedade às vítimas dos ataques contra mesquitas de Christchurch, ao exibir bandeiras neozelandesas, na Cidade do Kuwait, 17 de março de 2019 [Yasser al-Zayyat/AFP/Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/08/GettyImages-1131226698-scaled-e1597580545545.jpg?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
A posição do Kuwait em relação a Israel permanece “inalterada”, após os acordos entre o estado sionista e Emirados Árabes Unidos para normalizar relações diplomáticas. Fontes do governo do Kuwait reiteraram que seu país seria o último a fazê-lo, segundo informações do jornal al-Qabas, divulgadas neste domingo (16).
Israel e Emirados Árabes Unidos anunciaram um acordo na quinta-feira (13), que levará à plena normalização das relações diplomáticas entre os dois países. Os Emirados são, portanto, o terceiro estado árabe a instituir laços com Israel, após Egito e Jordânia.
“A posição kuwaitiana é consistente com décadas de sua abordagem à política externa, em apoio à causa palestina, como principal questão árabe, ao aceitar como única solução aquela que os palestinos aceitem”, declarou a reportagem do al-Qabas.
O Ministério de Relações Exteriores do Kuwait, contudo, não comentou imediatamente sobre o assunto.
Organizações e representantes palestinos declararam repúdio ao acordo Israel-Emirados. Arábia Saudita e Catar, que sugerem aproximação com o estado sionista, permaneceram em silêncio. Seus colegas do Golfo, Omã e Bahrein, saudaram o pacto.
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