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Acordo com Emirados visa cooperação militar no Mar Vermelho, revela mídia israelense

Resort do Mar Vermelho de Eilat, 21 de janeiro de 2019 [Wikipedia]

O acordo de normalização concluído entre Israel e os Emirados Árabes Unidos na semana passada abre caminho para aumentar a cooperação militar entre Tel Aviv e Abu Dhabi no Mar Vermelho, informou a mídia israelense.

O Israeli Public Broadcasting (Kan) citou um documento oficial emitido pelo Ministério da Inteligência especificando áreas potenciais para cooperação com os Emirados Árabes Unidos, incluindo a expansão da cooperação de segurança com Abu Dhabi.

LEIA: Depois dos EAU, Bahrein será o próximo a assinar acordo de paz, afirma autoridade israelense

Segundo o documento, o acordo de normalização permite que Tel Aviv fortaleça sua aliança militar com os estados do Golfo dos Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Bahrein, Omã, Kuwait e Catar, além de intensificar a cooperação na segurança do Mar Vermelho.

Observadores dizem que Israel tem trabalhado intensamente, especialmente no Chifre da África, para evitar que o Mar Vermelho se transforme em um “lago árabe ou islâmico”.

Enquanto isso, as empresas israelenses de armas estão se esforçando para aumentar suas exportações de defesa para os países do Golfo.

O chefe do serviço de inteligência estrangeira de Israel, Yossi Cohen, visitou na segunda-feira os Emirados Árabes Unidos, onde discutiu a segurança e a cooperação militar entre os dois países, informou a Kan.

Em 13 de agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um acordo de paz entre os Emirados Árabes Unidos e Israel mediado por Washington.

Abu Dhabi disse que o acordo foi um esforço para evitar a anexação planejada de Tel Aviv da Cisjordânia ocupada. No entanto, os oponentes acreditam que os esforços de normalização estão iminentes há muitos anos, já que oficiais israelenses fizeram visitas oficiais aos Emirados Árabes Unidos e participaram de conferências no país que não tinha laços diplomáticos ou outros com o estado de ocupação.

Netanyahu repetiu na segunda-feira que a anexação não está fora da mesa, mas simplesmente foi adiada.

LEIA: Delegação de Israel adia visita aos Emirados Árabes Unidos

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