![Posto avançado ilegal Amona, perto de sinagoga, em local evacuado pelas forças israelenses em 2 de fevereiro de 2017 [Twitter / Amona]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/08/amona-synagogue-e1598281382726.jpg?resize=872%2C580&quality=75&strip=all&ssl=1)
Colonos israelenses ilegais nos territórios palestinos ocupados estabeleceram um posto avançado ilegal na vila de Birin, a leste de Hebron, a fim de “expandir” um assentamento ilegal, informou a agência de notícias Wafa.
De acordo com um representante do Comitê Anti-Assentamento na Cisjordânia, Rateb Jabour, os colonos colocaram uma caravana em terras pertencentes a um palestino local como o primeiro passo para tomar centenas de acres de terra, apesar de serem propriedade comprovada de palestinos. Ele acrescentou que as forças de ocupação israelenses invadiram a vila e entregaram avisos a cinco residentes ordenando-lhes que parassem de trabalhar em suas terras.
Os moradores expressaram suas preocupações de que a apreensão planejada de terras é parte das medidas israelenses mais amplas destinadas a deslocá-los e tomar suas terras para abrir espaço para a expansão do assentamento colonial ilegal de Bani Haiver. Localizada ao sudoeste de Bani Na’im, Birin tem uma população de 160 habitantes e é cercada por Bani Haiver a leste e pelo desvio da Estrada nº 60 a oeste, destinado apenas para colonos.
De acordo com a Wafa, os residentes de Birin foram originalmente expulsos do deserto de Naqab, no sul da Palestina ocupada, e agora dependem da agricultura e da pecuária como principal fonte de sustento. Os colonos regularmente atacam propriedades palestinas e terras agrícolas nos territórios ocupados, mas raramente são responsabilizados pelas autoridades israelenses.
Aproximadamente 650 mil colonos israelenses vivem em assentamentos ilegais construídos na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém Oriental desde 1967. Todos os assentamentos violam o direito internacional.