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Jordânia liberta membros detidos do Sindicato dos Professores

Forças de segurança bloqueiam uma estrada diante de protestos de professores jordanianos, que se aproximavam da sede do governo, em Amã, Jordânia, 5 de setembro de 2019 [Laith Joneidi/Agência Anadolu]
Forças de segurança bloqueiam uma estrada diante de protestos de professores jordanianos, que se aproximavam da sede do governo, em Amã, Jordânia, 5 de setembro de 2019 [Laith Joneidi/Agência Anadolu]

A Corte de Primeira Instância em Amã determinou ontem (23) a soltura de todos os membros do Conselho de Sindicato dos Professores e outros professores detidos, sob fiança, anunciou Bassam Fraihat, advogado do sindicato.

Em 25 de julho, a polícia jordaniana invadiu a sede do Sindicato dos Professores em Amã, além de onze de suas divisões por todo o país.

Aproximadamente 1.000 professores foram presos como resultado das medidas repressivas.

O Procurador-Geral Hassan Abdallat ordenou o fechamento do Sindicato dos Professores por dois anos após uma disputa entre o governo e a organização trabalhista, sobre o atraso no pagamento dos salários aos professores.

Logo após o fechamento da entidade, Abdallat determinou uma ordem abrangente de silêncio sobre todos as informações relativas ao episódio, incluindo redes sociais.

O Sindicato dos Professores da Jordânia foi estabelecido em 2011 e possui quase 140.000 professores filiados.

LEIA: É dever da Jordânia proteger alunos, mas agredir professores pode?

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