![Soldados líbios durante confrontos com as milícias de Khalifa Haftar nas áreas ao redor do Aeroporto Internacional de Trípoli em 1º de julho de 2020 em Trípoli, Líbia [Agência Hazem Turkia / Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/08/20200602_2_42751681_55553426.jpg?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
A tribo líbia Qadhadhfa pediu ontem a todos os seus membros que se retirem imediatamente das forças do general rebelde Khalifa Haftar.
Um comunicado do Conselho Social da tribo líbia Qadhadhfa foi relatado pela mídia local, exortando os membros à retirada e à remoção dos mercenários de Haftar de suas áreas em Sirte.
“Todos os prisioneiros em Sirte devem ser libertados e os criminosos e mercenários que invadiram as casas devem ser entregues à justiça”, disse o comunicado.
A mensagem também apelou à “milícia Haftar em Sirte para entregar os implicados no assassinato de Nasser Aweidat”, que tinha sido atropelado.
“Se essas demandas não forem atendidas imediatamente, as coisas ficarão mais complicadas e consideraremos a Operação Al-Karama como um inimigo a ser combatido”, diz o texto.
O Qadhadhfa é a tribo líbia à qual pertencia o presidente Muammar Gaddafi, e está espalhada nas cidades de Sirte e Sabha.
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Ontem, o governo da Líbia alertou a milícia de Haftar contra os ataques e crimes em curso em Sirte e Traghan.
O governo disse em um comunicado que “não ficará de braços cruzados e não abrirá mão de suas funções de proteger o povo líbio e garantir uma transição pacífica para um estágio mais pacífico e estável”.
Um cessar-fogo prevaleceu na Líbia na semana passada, de acordo com duas declarações conjuntas emitidas pelo Conselho Presidencial do governo líbio e pelo Parlamento de Tobruk em apoio a Haftar, que está lutando contra o governo pela legitimidade e controle do país rico em petróleo.