![Família palestina foi forçada pelas autoridades israelenses a demolir sua própria casa para evitar o pagamento de taxas de demolição em Jerusalém em 2 de maio de 2020 [Agência Alkharouf / Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/08/20200602_2_42755150_55559480.jpg?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
A ocupação israelense demoliu 25 estruturas palestinas em territórios ocupados e desalojou 32 palestinos em duas semanas, revelou na quinta-feira o Escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
A demolição israelense, segundo o OCHA, foi realizada sob o pretexto de não haver licenças de construção.
“Quinze dessas estruturas, todas menos duas relacionadas aos meios de subsistência, foram demolidas em oito comunidades na Área C da Cisjordânia, que está sob controle militar israelense total”, confirmou o OCHA.
“Duas delas ficavam nas comunidades de Mughayyir Al-Abeed e Al-Fakheit, ambas no distrito de Hebron, na Cisjordânia”, divulgou o OCHA, afirmando que a ocupação israelense as demoliu porque estavam perto de uma zona de treinamento militar israelense.
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Do relatório quinzenal do OCHA, cuja cópia foi obtida pelo MEMO, também consta que “seis estruturas de meios de subsistência foram demolidas em uma ação na Área C Al-Isawiya, bairro de Jerusalém Oriental ocupada.”
Além disso, “cinco das estruturas em Jerusalém Oriental foram demolidas por seus proprietários, que foram forçados a fazê-lo para evitar multas pesadas”.
As últimas demolições na Jerusalém Oriental ocupada elevaram o número total de estruturas palestinas destruídas este ano para 118: “Metade delas foram realizadas pelos proprietários”, relatou OCHA.