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Organização de Cooperação Islâmica condena queima de Alcorão, na Suécia

Policiais isolam a área onde pneus foram queimados e fogos de artifício foram disparados durante protestos da extrema-direita no bairro de Rosengard, na cidade de Malmo, Suécia, 28 de agosto de 2020 [TT News Agency/AFP/Getty Images]
Policiais isolam a área onde pneus foram queimados e fogos de artifício foram disparados durante protestos da extrema-direita no bairro de Rosengard, na cidade de Malmo, Suécia, 28 de agosto de 2020 [TT News Agency/AFP/Getty Images]

A Organização de Cooperação Islâmica (OCI) condenou neste domingo (30) a queima de uma cópia do Alcorão, livro sagrado islâmico, na cidade de Malmo, região sul da Suécia, reportou a agência Anadolu.

Em nota, o bloco islâmico, com sede na cidade saudita de Jeddah, descreveu a queima como “ato de incitação e provocação [que] contradiz os esforços globais para combater o extremismo e incitação ao ódio com base na religião e na fé.”

Uma cópia do Alcorão foi queimada em Malmo, na sexta-feira (28), por apoiadores do político dinamarquês de extrema-direita Rasmus Paludan, que lidera o partido Linha Dura (Stram Kurs).

A manifestação anti-islâmica foi marcada por violência; diversos policiais se feriram. Ao menos dez pessoas foram presas.

A polícia proibiu Paludan de entrar na Suécia por dois anos.

O Observatório de Islamofobia da Organização de Cooperação Islâmica, que monitora incidentes discriminatórios em todo o mundo, agradeceu as autoridades suecas pelas medidas subsequentes contra os manifestantes que conduziram a queima.

Em comunicado, a agência da OCI exortou a comunidade islâmica na Suécia a “exercer comedimento e evitar violência”.

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