Na quinta-feira (3), os Estados Unidos impuseram sanções contra onze empresas estrangeiras, ao acusá-las de facilitar exportações iranianas de petróleo e derivados, ato considerado violação das sanções americanas contra o Irã.
O Departamento de Tesouro dos Estados Unidos declarou imposição de novas sanções contra seis empresas com sede no Irã, Emirados Árabes Unidos (EAU) e China, que supostamente auxiliaram nas vendas e transporte de produtos petroquímicos iranianos, além de conceder apoio à corporação petroquímica Trilliance, cujas atividades foram banidas por Washington.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos também revelou, em nota, ter imposto sanções contra cinco entidades comerciais por sua participação em transações relacionadas à indústria petrolífera e petroquímica do Irã.
Em comunicado separado, o Secretário de Estado Mike Pompeo anunciou:
As ações que assumimos hoje reafirmam o compromisso dos Estados Unidos em negar ao regime iraniano os recursos financeiros necessários para que sustentem o terrorismo e outras atividades desestabilizadoras.
A medida efetivamente congela todos os recursos das empresas afetadas que estejam localizados em território dos Estados Unidos, além de impedir que cidadãos americanos em geral façam negócios com tais companhias.
A decisão também atinge a empresa petroquímica iraniana Zagros, destacou o Departamento do Tesouro, após a corporação consentir com a venda de centenas de milhares de toneladas de petroquímicos do Irã à Trilliance, em 2020.
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A Trilliance, agência corretora sediada em Hong Kong, foi submetida a sanções em janeiro último, acusada de ordenar a transferência de milhões de dólares à Empresa Petrolífera Nacional do Irã, conforme negociação de produtos petroquímicos, petróleo bruto e derivados.
Segundo o Secretário do Tesouro dos Estados Unidos Steven Mnuchin: “O regime iraniano está utilizando recursos de suas vendas petroquímicas para financiar o terrorismo e uma agenda que pretende desestabilizar países estrangeiros.”