Manifestantes protestam contra o Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu e reivindicam sua renúncia, devido a acusações de corrupção e má gestão do coronavírus, em Jerusalém, 5 de setembro de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Manifestantes protestam contra o Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu e reivindicam sua renúncia, devido a acusações de corrupção e má gestão do coronavírus, em Jerusalém, 5 de setembro de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Manifestantes protestam contra o Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu e reivindicam sua renúncia, devido a acusações de corrupção e má gestão do coronavírus, em Jerusalém, 5 de setembro de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Polícia de Israel prende manifestante durante protesto pela renúncia do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, devido a acusações de corrupção e má gestão do coronavírus, em Jerusalém, 5 de setembro de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Manifestantes protestam contra o Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu e reivindicam sua renúncia, devido a acusações de corrupção e má gestão do coronavírus, em Jerusalém, 5 de setembro de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Manifestantes protestam contra o Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu e reivindicam sua renúncia, devido a acusações de corrupção e má gestão do coronavírus, em Jerusalém, 5 de setembro de 2020. No cartaz, lê-se ‘Vidas Palestinas Importam’ [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Milhares de manifestantes voltaram a tomar as ruas em Israel, na noite deste sábado (5), exigindo a deposição do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, indiciado por corrupção.

As informações são da rede The New Arab.

Em Jerusalém, milhares de manifestantes reuniram-se em frente à residência oficial de Netanyahu. Centenas de outros manifestantes protestaram na região de Cesareia, onde o premiê possui uma casa particular, além de outras partes de Israel.

Os protestos exigem a renúncia de Netanyahu, conforme acumulam-se acusações de corrupção e má gestão da crise do novo coronavírus. Costumam ocorrer nos sábados, após o Sabá (dia de reflexão judaico), apesar de receios sobre aglomerações, devido a um novo pico de casos de covid-19 no país.

Ya’ara Peretz, ativista ambiental israelense, enfrentou a onda de calor em Jerusalém para protestar e descreveu o movimento como reflexo do fato de que muitos israelenses estão fartos do governo de Netanyahu.

“Os manifestantes compartilham um ponto em comum, querem uma mudança profunda no sistema [político]”, declarou Peretz.

Israel chegou a obter alguma aclamação por sua resposta inicial à pandemia de covid-19, mas o governo decaiu em críticas diante de uma segunda onda de contágio, conforme restrições foram suspensas, no fim de abril.

O próprio Netanyahu reconheceu que a reabertura da economia foi precoce.

Na quinta-feira (3), Israel anunciou um novo lockdown em trinta áreas distintas, após registrar um dos maiores índices de contágio per capita em todo o mundo.

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