Neste domingo (6), autoridades de saúde palestinas confirmaram 162 novos casos de coronavírus na Faixa de Gaza.
Em nota, o Ministério da Saúde de Gaza declarou que o número total de casos confirmados no território litorâneo chegou a 969 pacientes, incluindo sete mortes e 89 recuperações.
“O número de casos ativos em Gaza aumentou para 873”, relatou o ministério, em apelo para que os residentes palestinos mantenham o cumprimento dos protocolos de saúde, a fim de conter a propagação do vírus.
Nos territórios palestinos ocupados – Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental –, as autoridades de saúde registraram ao todo 433 infecções, cinco mortes e 224 recuperações, nas últimas 24 horas. O total de casos chegou a 33.250 pacientes, desde o início da pandemia, com 198 mortes e 22.586 recuperações.
A Faixa de Gaza abriga dois milhões de palestinos em cidades, aldeias e campos de refugiados densamente povoados, em uma área de apenas 360 km². Suas fronteiras são seladas por um cerco severo conduzido pelos vizinhos Israel e Egito.
Autoridades impuseram toque de recolher em todo o território de Gaza, desde 24 de agosto, após o diagnóstico do primeiro caso de covid-19 no público geral, isto é, fora dos centros de quarentena.
O rigoroso bloqueio israelense à Faixa de Gaza já dura catorze anos consecutivos. Contudo, sob pressão da resistência palestina e de mobilizações globais, Israel concordou com a entrada de equipamentos necessários para testagem e tratamento de pacientes com covid-19.
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