A Embaixada dos Estados Unidos na Líbia anunciou que o general renegado Khalifa Haftar concordou em reabrir campos de petróleo essenciais à economia líbia, até o último sábado (12), reportou a rede The New Arab.
A medida parece trazer a possibilidade de uma solução política entre Haftar, cujas milícias controlam o leste do país, e o Governo de União Nacional, reconhecido internacionalmente, com sede em Trípoli.
O anúncio americano, portanto, trouxe esperanças de encerrar a sangrenta guerra civil no país norte-africano.
Contudo, não está claro se Haftar cumpriu sua promessa.
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Tribos líbias leais a Haftar mantêm fechados terminais de exportação e gasodutos majoritários, desde o início de 2020, a fim de pressionar o Governo de União Nacional.
Embora sem qualquer comentário por parte de representantes do chamado Exército Nacional da Líbia, comandado por Haftar, a embaixada americana afirma que a reabertura foi encorajada por “aparente acordo”, a fim de permitir a Corporação Nacional de Petróleo da Líbia que retome seu “trabalho vital e apolítico”.
Os Estados Unidos apoiam “um modelo financeiro que poderá constituir uma garantia crível de que recursos de petróleo e gás natural sejam gerenciados de modo transparente e preservados em benefício do povo líbio”, segundo a embaixada.
“Salvaguardas críveis permitirão a todos os líbios que tenham confiança de que os recursos não são desviados”, prosseguiu.
A Líbia recaiu em caos após um levante popular, com apoio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), depor o ex-ditador Muammar Gaddafi.
A Líbia possui as maiores reservas de petróleo da África; trata-se da nona maior reserva conhecida em todo o mundo.
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