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Omã saúda acordo de normalização entre Bahrein e Israel

Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu (à esquerda) preside a reunião semanal de gabinete, em Jerusalém, 28 de junho de 2020. Rei do Bahrein Hamad bin Isa Al Khalifa (à direita) durante 40ª cúpula do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), em Riad, capital da Arábia Saudita, 10 de dezembro de 2019 [Ronen Zvulun, Fayez Nureldine/AFP/Getty Images]
Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu (à esquerda) preside a reunião semanal de gabinete, em Jerusalém, 28 de junho de 2020. Rei do Bahrein Hamad bin Isa Al Khalifa (à direita) durante 40ª cúpula do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), em Riad, capital da Arábia Saudita, 10 de dezembro de 2019 [Ronen Zvulun, Fayez Nureldine/AFP/Getty Images]

O Sultanato de Omã saudou a decisão do Bahrein de normalizar relações com Israel, ao alegar ter esperanças de que o acordo contribua para a paz entre o estado da ocupação e a Palestina, reportou neste domingo (13) a mídia estatal do país.

As informações são da agência Reuters.

Na sexta-feira (11), o Bahrein tornou-se o segundo país do Golfo a normalizar laços com Israel, um mês depois dos Emirados Árabes Unidos. Em parte, supõe-se que a medida seja incitada por receios relacionados ao Irã.

“Omã espera que este novo caminho estratégico assumido por alguns países árabes contribua com a paz, com base no fim da ocupação israelense de terras palestinas e no estabelecimento de um estado palestino independente, com Jerusalém Oriental como capital”, declarou o governo do país árabe.

Alguns dias após o pacto emiradense, anunciado em 13 de agosto, o Ministro de Inteligência de Israel Eli Cohen afirmou que Omã poderia também formalizar laços com o estado sionista. Omã saudou ambas as decisões dos países do Golfo, mas não comentou sobre seus próprios prospectos de normalização.

LEIA: Israel e Bahrein normalizam totalmente as relações diplomáticas

Em 2018, o Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu visitou Omã e discutiu iniciativas de paz no Oriente Médio com o Sultão Qabus, então líder omanense.

Diante dos conflitos na região, Omã costuma manter neutralidade. O país preserva relações amistosas com diversos agentes regionais, incluindo os arqui-inimigos Estados Unidos e Irã.

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