![Mohammad Dahlan, um ex-funcionário sênior do Fatah, 29 de junho de 2017 [Gaza1News / Facebook].](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/09/2016_12_15-Mohammed-Dahlan-15493524_679076542272605_3797316299857197761_o.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, disse que os Estados Unidos estão considerando substituir o presidente palestino Mahmoud Abbas pelo ex-líder demitido do Fatah, Mohammed Dahlan.
Friedman fez os comentários ontem em uma entrevista ao Israel Today, que é conhecido por ser próximo ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Quando questionado se o governo dos EUA está considerando nomear Dahlan, que atualmente mora nos Emirados Árabes Unidos, como o novo líder palestino, Friedman respondeu: “Estamos pensando nisso, mas não temos o desejo de arquitetar a liderança palestina”.
O jornal destacou que, segundo reportagens, os Estados Unidos podem apoiar Dahlan para remover Abbas.
Friedman atacou a liderança palestina, referindo-se à Cisjordânia como Judéia e Samaria.
“A liderança palestina não está servindo ao povo adequadamente”, disse ele.
O funcionário norte-americano acrescentou, referindo-se à Cisjordânia: “Acredito que as pessoas na Judéia e Samaria desejam uma vida melhor. O povo palestino precisa entender que é possível alcançar tal objetivo ”.
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“A liderança deles ainda está ligada a reclamações de longa data e questões irrelevantes. Eles têm que entrar no século 21, porque estão do lado errado da história agora. ”
Friedman enfatizou que as terras da Cisjordânia pertenciam a Israel e que os judeus tinham o direito de se estabelecer ali.
Ele também defendeu fortemente o reconhecimento de Jerusalém pelos EUA como a capital de Israel e se tornou o primeiro diplomata a assumir a responsabilidade pela Embaixada dos EUA, que foi transferida de Tel Aviv para Jerusalém.
Dahlan, de 57 anos, foi expulso do corpo governante da Fatah em 2011 por acusações de conspiração para derrubar o presidente palestino Mahmoud Abbas e vive exilado nos Emirados Árabes Unidos desde 2012.
Ele era o ex-chefe da Força de Segurança Preventiva dominada pelo Fatah na Faixa de Gaza.
Em dezembro, a Turquia adicionou Dahlan à sua lista de terroristas mais procurados, com uma recompensa de US $ 1,7 milhão por sua cabeça, devido ao seu suposto envolvimento na perpetração da tentativa de golpe militar contra o presidente Recep Tayyip Erdogan e seu governo em 15 de julho de 2016, em cooperação com seguidores do clérigo turco exilado, Fethullah Gülen, que permanece nos Estados Unidos.
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