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Explosão atinge depósito de armas do Hezbollah, no sul do Líbano

Cortina de fumaça toma os céus do Líbano, após uma grande incêndio, em 10 de setembro de 2020 [Mahmut Geldi/Agência Anadolu]
Cortina de fumaça toma os céus do Líbano, após uma grande incêndio, em 10 de setembro de 2020 [Mahmut Geldi/Agência Anadolu]

Um depósito de armas pertencente ao Hezbollah, localizado no sul do Líbano, explodiu na tarde de ontem (22), por suposto “erro técnico”, reportou a rede Al Jazeera.

A explosão, segundo agências de imprensa locais, matou ao menos quatro pessoas e feriu outras. O Hezbollah, contudo, nega as baixas.

Um vídeo que viralizou nas redes sociais registrou grandes nuvens de fumaça erguendo-se sobre áreas residenciais. Imagens mostraram fumaça negra tomando os céus em torno de pequenos conjuntos habitacionais.

Enorme explosão na cidade de Ain Qana, sul do Líbano

Outros usuários compartilharam imagens e vídeos de destroços em chamas, supostamente no local da explosão. Focos de incêndio aparentemente logo foram extintos; residentes locais foram registrados caminhando entre os escombros.

A explosão ocorreu na pequena cidade libanesa de Ain Qana, no sul do país, aproximadamente a 50 quilômetros de distância da capital Beirute, onde muitos habitantes permanecem traumatizados pela enorme explosão de sete semanas atrás.

A explosão no porto de Beirute, em 4 de agosto, decorreu da combustão de 2.750 toneladas de nitrato de amônio. Resultou em quase 200 mortos, milhares de feridos e centenas de milhares de desabrigados, além de danificar dezenas de milhares de edifícios na capital.

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Ainda é incerta a causa inicial do fogo que levou à explosão de agosto. Embora mais de vinte pessoas tenham sido detidas, como parte do inquérito sobre a catástrofe, até então ninguém foi condenado.

Enquanto isso, uma série de incêndios e pequenas explosões ocorreram na região portuária, em Beirute e outras localidades, desde o desastre do último mês, causando pânico generalizado entre cidadãos libaneses que temem uma repetição da tragédia.

Ainda ontem, um incêndio teve início no porto de Trípoli, cidade estratégica no norte do país. Relatos da imprensa local alegaram que o fogo despontou em um navio de manutenção, na costa da zona portuária.

Ahmed Tamer, diretor do porto de Trípoli, afirmou à rede LCBI que um galão de tinta causou o incidente, imediatamente controlado por bombeiros locais.

Outro relato remete a um incêndio em um depósito no sul de Beirute, também nesta terça-feira.

Os frequentes incêndios e explosões ocorrem enquanto o país enfrenta o colapso econômico, a pandemia de coronavírus, o aumento drástico da pobreza e as decorrências graves da explosão de 4 de agosto.

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