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Prefeito de Nova Iorque desiste de cúpula saudita, ao mencionar direitos humanos

Prefeito de Nova Iorque Bill de Blasio visita a região histórica de South Street Seaport, à medida que trabalhadores locais erguem barreiras temporárias para conter possíveis inundações decorrentes da tempestade tropical Isaías, na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos, 3 de agosto de 2020 [Noam Galal/Getty Images]
Prefeito de Nova Iorque Bill de Blasio visita a região histórica de South Street Seaport, à medida que trabalhadores locais erguem barreiras temporárias para conter possíveis inundações decorrentes da tempestade tropical Isaías, na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos, 3 de agosto de 2020 [Noam Galal/Getty Images]

O Prefeito de Nova Iorque Bill de Blasio desistiu de participar de uma cúpula virtual saudita para desenvolvimento urbano, ao mencionar a questão ambiental e violações contra direitos humanos por parte do país do Golfo.

A cúpula Urban 20 (U20) está prevista para ocorrer entre 30 de setembro e 2 de outubro. De Blasio destacou que a data de encerramento coincide com o segundo aniversário do assassinato brutal do jornalista saudita Jamal Khashoggi.

Afirmou o prefeito: “A pandemia de covid-19 demonstrou o quão crucial é para cidades de todo o mundo que trabalhem juntas para defender o que é certo. Não podemos liderar o mundo sem denunciar  a injustiça.”

Prosseguiu: “Devemos permanecer unidos no combate às mudanças climáticas, no avanço da paz e na defesa dos direitos humanos. Exorto meus colegas em suas cidades por todo o globo a juntarem-se a mim ao exigir progresso, diante da cúpula U20, deste ano.”

LEIA: União Europeia exige embargo de armas à Arábia Saudita

A cúpula U20 é um encontro que reúne as cidades mais industrializadas do mundo. Ativistas de direitos humanos convocaram diversos líderes municipais e metropolitanos a deixar de participar da conferência.

Jamal Khashoggi foi assassinado por oficiais dentro do consulado da Arábia Saudita em Istambul, Turquia, em 2 de outubro de 2018.

Agências de inteligência ocidentais revelaram a responsabilidade do príncipe herdeiro Mohammed Bin Salman,  governante de fato da Arábia Saudita, como mandante do crime.

Oito homens foram julgados e condenados a prisão por seu papel no assassinato; contudo, Salman não foi responsabilizado.

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