Os Emirados Árabes Unidos (EAU) foram multados em US$400.000 pelo Departamento de Transportes dos Estados Unidos, por violar uma zona de exclusão aérea imposta sobre o Irã, incluindo áreas do Golfo Persa e Golfo de Omã.
A proibição sobre tais regiões foi introduzida durante escalada nas tensões políticas entre Washington e Teerã, em 2019.
Metade da multa será dispensada caso a Emirates Airlines, estatal emiradense, evite violações semelhantes no período de um ano.
O departamento americano afirmou que os voos conduziam assentos vendidos pela JetBlue Airways, companhia aérea de Nova Iorque, o que submeteu o voo aos vetos dos Estados Unidos sobre o espaço aéreo iraniano.
Os Emirados consentiram com o pagamento da multa, a fim de solucionar a questão, apesar de argumentarem que a violação não seja digna de ação efetiva. Abu Dhabi também consentiu em suspender todos os voos no espaço aéreo iraniano, salvo duas rotas diárias a Teerã.
O Departamento de Transportes dos Estados Unidos afirmou considerar os voos em questão como violações graves, ao alegar que a multa “estabelece uma forte dissuasão a futuras práticas ilegais similares pela Emirates ou outras agências.”
Washington impôs a proibição sobre voos no espaço aéreo do Irã em janeiro último, após o assassinato de Qasem Soleimani, comandante iraniano da unidade militar de elite Forças al-Quds, por operação americana, em Bagdá, capital do Iraque.
LEIA: Twitter remove contas vinculadas ao Irã durante debate nos EUA