Portuguese / English

Middle East Near You

Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Investigações sobre armas químicas em Idlib são inconclusivas, afirma OPAQ

Homem experimenta traje de segurança durante simulação na sede da OPAQ (Organização para a Proibição de Armas Químicas) em Haia, Holanda, 20 de abril de 2017 [John Thys/AFP/Getty Images]
Homem experimenta traje de segurança durante simulação na sede da OPAQ (Organização para a Proibição de Armas Químicas) em Haia, Holanda, 20 de abril de 2017 [John Thys/AFP/Getty Images]

A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), órgão de vigilância global, disse na sexta-feira (2) que não foi capaz de determinar se agentes tóxicos proibidos foram usados ​​em ataques a duas cidades sírias em 2016 e 2018, os quais feriram dezenas de pessoas. A informação é da agência Reuters.

De acordo com a OPAQ, análise de amostras, exame de dados e entrevistas com testemunhas não permitiram estabelecer o uso de veneno em 24 de novembro de 2018, no noroeste de Aleppo, ou em Saraqeb, na província de Idlib , em 1º de agosto de 2016.

O conflito na Síria causou profunda divisão política na OPAQ, órgão tradicionalmente técnico, com sede em Haia, Holanda.

LEIA: One chemical weapons report should not whitewash a decade of Assad’s crimes

O governo sírio de Bashar al-Assad, apoiado política e militarmente pela Rússia, rejeita as acusações sobre o uso de armas químicas, que levaram a intervenção militar dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e França.

A OPAQ, estabelecida para supervisionar a Convenção de Armas Químicas de 1997, concluiu em relatório divulgado em abril que aviões e helicópteros da Força Aérea Síria lançaram bombas contendo gás cloro e sarin sobre uma aldeia, na região de Hama, oeste da Síria, em março de 2017.

Síria e Rússia negam sistematicamente o uso de armas químicas durante a guerra civil que já dura uma década.

Entre 2015 e 2017, uma equipe conjunta das Nações Unidas-OPAQ, conhecida como Mecanismo Conjunto de Investigação (JIM), descobriu que tropas do governo sírio usaram o agente nervoso sarin e bombas de cloro em diversas ocasiões; paralelamente, militantes do Estado Islâmico (Daesh) conduziram ataques com gás mostarda.

Categorias
NotíciaONUOrganizações InternacionaisOriente MédioSíria
Show Comments
Palestina: quatro mil anos de história
Show Comments