Nos últimos dias, Israel emitiu 63 ordens militares para fechar áreas e terras cultivadas com oliveiras palestinas, cobrindo um total de 3.000 dunams (3 km²) em toda a Cisjordânia ocupada, às vésperas da temporada de colheita de azeitonas.
As ordens levam a assinatura do comandante do exército da ocupação na Cisjordânia, datadas de 17 de setembro de 2020, sob título “Fechamento da área – impedir entrada e saída”. Foram anexadas a mapas e fotos aéreas das terras afetadas, a maioria com plantações de oliveiras.
Os termos das ordens militares deixam claro que o vigor da arbitrariedade terá prazo do momento da assinatura até o fim de 2020.
Relatório preparado pela Unidade de Sistemas de Informações Geográficas, no Centro de Pesquisa de Terras, registrou que as ordens atingem áreas cultivadas em Hebron (Al-Khalil), Belém, Ramallah e Nablus.
Segundo o documento, as ordens sugerem que as forças da ocupação israelense consideram tais terras palestinas como parte dos assentamentos ilegais na região.
LEIA: Gaza inicia a temporada das tâmaras