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Grupo Houthi do Iêmen proíbe WhatsApp

Logotipo do aplicativo WhatsApp em um celular [Ali Balıkçı / Agência Anadolu]
Logotipo do aplicativo WhatsApp em um celular [Ali Balıkçı / Agência Anadolu]

Os Houthis baniram e criminalizaram o uso do WhatsApp na província de Ibb, no sudoeste, que está sob o controle do movimento.

Um comunicado emitido na noite de quinta-feira pelo promotor do distrito de Jiblah em Ibb, uma das províncias do Iêmen mais densamente povoadas, a anuncia que “quem usar o aplicativo WhatsApp será preso” e o uso do aplicativo será considerado “uma agressão indecente”.

“Esta aplicação se tornou a maior doença do mundo islâmico, por meio da qual se estabelecem relações ilegais, e deve ser incluída entre os atos que violam a moral”, diz a mensagem.

O Ministério Público de Houthi também ordenou a  “formação de equipes para fiscalizar e controlar telefones e realizar campanhas em lojas de telefones”, dando aos cidadãos uma semana para começar a cumprir as novas regras.

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Esta é a primeira decisão do Iêmen de proibir o uso de um aplicativo de comunicação.

Nos últimos seis anos, o Iêmen testemunhou uma guerra entre as forças do governo e os houthis apoiados pelo Irã, que controlam várias províncias, incluindo a capital de Sanaa, desde setembro de 2014.

Uma coalizão militar árabe liderada pela Arábia Saudita tem apoiado as forças do governo contra os houthis desde março de 2015, numa época em que os Emirados Árabes Unidos injetam grandes fundos para treinar e equipar forças paralelas no Iêmen.

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