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Trump busca acordo de armas nucleares com a Rússia antes das eleições

O presidente dos EUA, Donald Trump, se afasta depois de responder a perguntas de repórteres antes de deixar a Casa Branca em 17 de setembro de 2020 em Washington, DC. [Win McNamee / Getty Images]
O presidente dos EUA, Donald Trump, se afasta depois de responder a perguntas de repórteres antes de deixar a Casa Branca em 17 de setembro de 2020 em Washington, DC. [Win McNamee / Getty Images]

O presidente Donald Trump está tentando negociar um pacto de controle de armas nucleares com a Rússia antes da eleição de 3 de novembro nos EUA, de acordo com notícia divulgada na sexta-feira pelo site de notícias Axios.

Citando fontes anônimas familiarizadas com as discussões, o site relatou que Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, ganharam impulso com o negócio durante conversas recentes e ele pode ser concluído em uma semana.

O acordo em perspectiva incluiria limites ao arsenal nuclear de cada país e um acordo mais duro de aprofundamento de um tratado de controle de armas.

O esforço ocorre no momento em que o Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Novo START), o último acordo de controle de armas remanescente entre Washington e Moscou, está previsto para expirar em 5 de fevereiro de 2021.

A Rússia advertiu em setembro os Estados Unidos que, a menos que parassem de dar “ultimatos” sobre a extensão do tratado, Moscou desistiria totalmente do acordo.

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Entre as demandas está a insistência de Trump de que a China seja incluída como parte de um novo pacto trilateral.

O relatório da Axios observa que o candidato democrata à presidência, Joe Biden, deve prorrogar o tratado com a Rússia caso saia vitorioso em 3 de novembro, mas acrescenta que, caso Trump ganhe a reeleição, seu negociador-chefe indicou que os EUA usariam sua posição para buscar melhor concessões de Moscou.

Observando que a inclusão da China continua sendo um obstáculo no potencial contexto do acordo de controle de armas, Axios diz que, embora a Rússia não esteja descartando a entrada de Pequim, também gostaria que o Reino Unido e a França fossem incluídos.

Também não está claro se Putin prefere esperar o dia da eleição para ver se Biden consegue aproveitar sua liderança nacional substancial nas pesquisas para reivindicar a vitória.

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