Em nota, Riad al-Halfi, oficial de saúde do Iraque, reportou que apenas 20% da população iraquiana aderiu ao uso de máscaras, como medida preventiva contra o covid-19, ao destacar a importância também do distanciamento social perante receios de uma segunda onda.
As informações são da agência Anadolu.
Al-Halfi exortou os cidadãos iraquianos a aderirem às medidas sanitárias para conter a propagação da doença e reiterou que o restabelecimento do toque de recolher não é mais suficiente. Em setembro, o Iraque suspendeu um toque de recolher em todo o país.
Em maio, autoridades determinaram a obrigatoriedade do uso de máscaras e luvas em mercados, instituições públicas e no transporte público e privado. Uma multa de 50.000 dinares iraquianos (US$42) é imposta a quem violar a regra.
O Iraque confirmou até então 400.124 casos de coronavírus e 9.790 mortes.
A entrada de visitantes no Iraque permanece proibida, mas locais de culto, parques públicos, hotéis e restaurantes retomaram as atividades. Eventos esportivos e outras áreas também receberam autorização para serem realizados; contudo, sem público.
Diante de receios de guerra e violência, além de infraestrutura debilitada, o Iraque luta para conter o vírus. Há falta de remédios, oxigênio e mesmo profissionais de saúde. Muitos médicos deixaram o país devido a casos de violência cometidos por parentes da vítimas.
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