![Presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas (centro) encontra-se com Ronald Lauder, presidente do Congresso Judaico Mundial (à esquerda), em Amã, Jordânia, 4 de agosto de 2015 [Thaer Ghanaim/PPO/Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/10/GettyImages-482923206.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
Neste sábado (10), o Presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas encontrou-se com Ronald Lauder, chefe do Congresso Judaico Mundial, na Cisjordânia ocupada, reportou o Ministro de Assuntos Civis Hussein al-Sheikh, no Twitter; contudo, sem conceder detalhes.
O encontro sucede um apelo de Lauder para que os palestinos retomem as “conversas de paz” com Israel.
As informações são da agência Reuters.
Lauder, empresário dos Estados Unidos, que reuniu-se com Abbas em 2019, em Nova Iorque, esteve presente na cerimônia de assinatura dos chamados “Acordos de Abraão”, em 15 de setembro, no qual Bahrein e Emirados Árabes Unidos instituíram laços com Israel.
No dia seguinte, alegou ao jornal saudita Arab News ter esperanças de que o acordo de normalização poderia restabelecer as “conversas de paz” entre Israel e Palestina, interrompidas em 2014.
O Congresso Judaico Mundial afirmou em nota que Lauder encontrou-se com o líder palestino no sábado “para visita particular a convite de Abbas, a fim de discutir uma série de questões relacionadas à Palestina e ao Oriente Médio.”
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Em Washington, uma fonte próxima à questão relatou que a visita de Lauder não foi coordenada, tampouco realizada em nome do governo dos Estados Unidos de Donald Trump, mas sim em capacidade rigorosamente privada.
A Casa Branca não respondeu a pedidos de comentário.
Os palestinos cortaram relações diplomáticas com o governo Trump, ao acusá-lo reiteradamente de parcialidade em favor de Israel, que resultou nas medidas diplomáticas dos estados do Golfo, em detrimento da causa palestina.
Um oficial palestino declarou à Reuters, em condição de anonimato, que Lauder não levou mensagem alguma da Casa Branca. Uma segunda fonte relatou que Abbas debateu o chamado feito na ONU, em setembro, por uma nova conferência de paz, no início de 2021.
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