![O ex-primeiro-ministro libanês Saad al-Hariri fala à imprensa depois de deixar o Tribunal do Líbano após a decisão sobre o assassinato do ex-primeiro-ministro Rafik Al Hariri do Líbano em Leidschendam, Holanda em 18 de agosto de 2020. [Gabinete de Imprensa de Saad al-Hariri / Folheto - Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/10/20200818_2_43944498_57500042.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
A decisão final do ex-primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, de concorrer ao cargo mais uma vez depende da vontade dos blocos parlamentares de cooperar com ele, disse uma fonte sênior do Bloco Futuro.
“A decisão final de Hariri de concorrer ao posto depende da vontade dos blocos parlamentares que ele consultaria para fornecer garantias políticas e econômicas sem as quais a iniciativa francesa para conter o colapso econômico do Líbano vacilaria”, disse a fonte ao jornal Asharq Al-Awsat.
O jornal relatou que Hariri iniciará suas consultas com os ex-premiês Najib Mikati, Fouad Siniora e Tamam Salam na fase pós-candidatura.
Hariri também consultará representantes do bloco Futuro e então iniciará as consultas no início da próxima semana com os blocos parlamentares.
O presidente Michel Aoun fixou a quinta-feira como a data para consultas parlamentares para nomear uma nova pessoa para formar o próximo governo.
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Na quinta-feira passada, Hariri anunciou que ele era um possível candidato para chefiar o novo governo.
Falando à MTV local, Hariri disse: “Eu sou definitivamente um candidato … Hariri não fechará a porta para a única esperança que existe diante do Líbano.”
“Estou pronto para fazer uma rodada de contatos políticos durante esta semana se todos os partidos políticos concordarem com o programa”, acrescentou.
Hariri renunciou ao cargo em outubro do ano passado em resposta aos protestos generalizados que pediam reformas.
Hariri tornou-se primeiro-ministro em dezembro de 2016, ele anteriormente ocupou o cargo de novembro de 2009 a junho de 2011. Seu pai, Rafic Hariri, ocupou a cadeira de 1992 a 1998 e novamente de 2000 até sua renúncia em 20 de outubro de 2004. Ele foi assassinado em Beirute em 2005.
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