![Judeus etíopes em Israel [Foto de arquivo]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/10/falasha.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou que está planejando mover 2.000 judeus etíopes para Israel, informou a mídia local.
“Eu atualizei o primeiro-ministro [etíope] Abiy [Ahmed] que pretendo trazer imediatamente cerca de 2.000 pessoas de Adis Abeba e Gondar, como parte do nosso compromisso de continuar a Aliyah de judeus a Israel”, escreveu Netanyahu no Twitter.
Em resposta, o PM etíope disse a Netanyahu que a mudança “simboliza a relação especial entre os povos [dos dois países]”.
Uma declaração postada na conta do Twitter do escritório de Netanyahu disse: “O primeiro-ministro etíope nos parabenizou pelos acordos de paz históricos com os Emirados Árabes Unidos e Bahrein.” Acrescentando que Netanyahu estava “Liderando um movimento histórico que apenas as gerações futuras compreenderão a magnitude do ato e todas as suas consequências positivas”, de acordo com o Tweet.
Israel Hayom disse que Netanyahu tem se comprometido a transferir o restante da comunidade judaica da Etiópia para Israel, observando que há cerca de 13.000 judeus etíopes que desejam se mudar para Israel e que têm parentes lá.
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Mais de 145.000 judeus de ascendência etíope estão atualmente em Israel.
Em 13 de agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um acordo de paz entre os Emirados Árabes Unidos e Israel mediado por Washington.
Abu Dhabi disse que o acordo foi um esforço para evitar a anexação planejada de Tel Aviv da Cisjordânia ocupada, no entanto, os oponentes acreditam que os esforços de normalização estão iminentes há muitos anos, já que autoridades israelenses fizeram visitas oficiais aos Emirados Árabes Unidos e participaram de conferências no país que não tinha laços diplomáticos ou outros com o estado de ocupação.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, negou, porém, dizendo que a anexação não está fora da mesa, mas simplesmente foi adiada.
Semanas depois, o Bahrein anunciou que havia chegado a um acordo semelhante com o estado de ocupação.
Ambos os estados do Golfo assinaram os acordos com Israel no gramado da Casa Branca em 15 de setembro.
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