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Adolescente jordaniano tem as mãos amputadas por ataque de gangue

Adolescente jordaniano tem as mãos amputadas e olhos vazados por um ataque de gangue, na cidade de Zarqa, Jordânia [Twitter]
Adolescente jordaniano tem as mãos amputadas e olhos vazados por um ataque de gangue, na cidade de Zarqa, Jordânia [Twitter]

Um adolescente jordaniano teve suas mãos amputadas e seus olhos vazados por um ataque de gangue na cidade de Zarqa, Jordânia, na terça-feira (13). A vítima de 16 anos recebeu tratamento no Hospital Público de Zarqa, onde seus antebraços foram amputados devido à gravidade dos ferimentos.

O ataque foi filmado por um dos agressores e viralizou nas redes sociais. Segundo relatos, trata-se de crime motivado por vingança contra o assassinato do tio de um dos membros da gangue, executado pelo pai do jovem agredido, relataram testemunhas à rede Al-Arabiya.

O menino alegadamente estava a caminho de comprar pão, quando foi sequestrado por dez membros da gangue e levado a uma área remota da cidade. No local, a gangue amputou suas mãos com um machado e furou seus olhos com uma lâmina afiada, enquanto a vítima gritava “Allahu Akbar!” (Deus é Grande).

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Seis pessoas envolvidas no atentado, incluindo o principal agressor, foram presas, reportou Amer Sartawi, porta-voz da polícia jordaniana, à rede Arab News. Duas armas e objetos afiados, supostamente utilizados no ataque, foram confiscados como parte das investigações.

Ao menos uma pessoa foi presa por filmar e distribuir o vídeo do incidente online. Será indiciada pelo Artigo 11 da Lei de Cibercrime da Jordânia, por violação da privacidade de um menor de idade.

O ataque despertou indignação por toda a Jordânia e diversos usuários das redes sociais reivindicaram punição contundente aos criminosos. Caso considerados culpados, explicou Sartawi, os responsáveis provavelmente enfrentarão pena capital.

O Rei Abdullah II demonstrou interesse pelo caso, ao solicitar das autoridades que tomem as medidas legais mais duras possíveis contra os agressores. O monarca jordaniano também encaminhou a vítima a tratamento no Centro Médico Rei Hussein, na capital Amã.

Segundo relatos, o paciente permanece estável, embora em estado grave.

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