A ministra palestina da Saúde, Mai Al-Kaila, pediu na quarta-feira que grupos internacionais de direitos humanos intervenham imediatamente e ajudem a salvar a vida do grevista Maher Al-Akhras, detido por Israel. Ele está em greve de fome há 80 dias.
“Um pai palestino está morrendo de fome enquanto está algemado a sua cama em um hospital israelense, já que a potência ocupante se recusa a liberá-lo apesar de sua saúde deteriorada”, disse Al-Kaila. Ela acrescentou que o silêncio do mundo sobre o que está acontecendo no Hospital Kaplan de Israel encoraja o estado de ocupação a continuar sua negação em garantir o mais básico tratamento humano aos prisioneiros palestinos.
“Al-Akhras tem dores fortes, desmaios frequentes, tem dificuldade para falar, não consegue andar e perdeu mais de 25 quilos”, destacou a ministra. Ela disse que considera Israel responsável por sua vida.
Al-Akhras, 49, é de Jenin, no norte da Cisjordânia. Ele está detido desde 27 de julho sob uma ordem de detenção administrativa sem qualquer acusação ou julgamento, e pode ser detido indefinidamente. Sua greve de fome é um protesto contra esse tratamento desumano.
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