O Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB SP) reabre ao público nesta sexta-feira (16) a exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade. A reabertura do CCBB SP seguirá um planejamento previamente desenvolvido, que contempla restrições e regras definidas com base em orientações das autoridades sanitárias para garantir maior segurança aos visitantes e funcionários.
A realização da mostra está autorizada de acordo com a fase verde do Plano São Paulo, que permite a reabertura de cinemas, teatros, espetáculos, bibliotecas, museus, galerias e equipamentos multiculturais na capital.
Das atrações do CCBB SP, apenas a exposição Egito Antigo estará aberta ao público e exigirá agendamento prévio pelo site www.eventim.com.br. A unidade vai funcionar todos os dias, das 9h às 17h, exceto às terças.
A mostra entrou em cartaz no CCBB São Paulo em 19 de fevereiro e teve visitação de até 7 mil pessoas por dia. Ela pode ser visitada até 3 de janeiro de 2021. Em sua passagem pelo Rio de Janeiro, atingiu a marca de 1,43 milhão de visitantes, entre outubro de 2019 e fevereiro deste ano.
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“É com alegria que retomamos nossas atividades presencias e recebemos o público para a mostra do Egito Antigo. Passamos por momentos desafiadores nessa pandemia, disponibilizamos conteúdos exclusivos no projeto digital #CCBBemCASA e agora voltamos com toda força e vontade de oferecer aos nossos visitantes o melhor da arte e da cultura. Os protocolos de segurança são muito importantes nesta retomada e seguimos todas as recomendações oficiais para a reabertura. Devido às novas regras de visitação, estamos trabalhando com o agendamento de 50 pessoas por horário”, destaca o gerente de Programação do CCBB São Paulo, Fernando Spaziani.
Protocolos de segurança
Além da mudança de horário e necessidade de agendamento pelo site www.eventim.com.br, o CCBB disponibiliza uma série de protocolos para garantir a segurança de funcionários e visitantes. A entrada será apenas pela porta principal da unidade, com necessidade de validação do ingresso e medição da temperatura corporal. A visita terá duração de 50 minutos, começando pelo subsolo e passando pelos quatro andares do prédio. Serão até 50 visitantes por grupo, que vão receber a orientação de usar as escadas durante o deslocamento.
O uso de máscara é obrigatório e haverá fiscalização em todo o prédio, assim como a disponibilização de álcool em gel. Para garantir a segurança do público, a exposição passou por reformulações que não comprometem o entendimento sobre a mostra. A réplica da pirâmide, anteriormente exibida no térreo da unidade, foi desmontada com o objetivo de favorecer a área de circulação e o distanciamento entre os visitantes. A interação de selfie com a esfinge, no subsolo, terá higienização reforçada.
Todos os funcionários receberam orientações sobre os protocolos de segurança. Além disso, há marcações no piso dos elevadores e galerias que reforçam a necessidade de distanciamento. O serviço de guarda-volumes está suspenso no momento e não serão mais disponibilizados materiais impressos. Os bebedouros da unidade foram desinstalados e as televisões e totens do prédio vão exibir informes sobre os protocolos na nova dinâmica de funcionamento.
Cultura egípcia
Ao todo, a mostra reúne 140 peças que têm em comum a relevância para o entendimento da cultura egípcia, que manteve parcialmente os modelos religiosos, políticos, artísticos e literários por três milênios.
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Aspectos da historiografia geral do Egito Antigo são apresentados de forma didática, por meio de esculturas, pinturas, amuletos, objetos cotidianos, um Livro dos Mortos em papiro, objetos litúrgicos e óstracons (fragmento de cerâmica ou pedra usados para escrever mensagens oficiais), além de sarcófagos, múmias de animais e uma múmia humana da 25ª dinastia. Os itens são oriundos do Museo Egizio de Turim, na Itália, segundo maior em acervo egípcio do mundo.
Publicado originalmente em Agência Brasil