O Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu afirmou a parlamentares israelenses nesta quinta-feira (15) que o acordo de normalização com os Emirados Árabes Unidos (EAU) “não possui anexos ou cláusulas secretas”. O Knesset aprovou o pacto por grande maioria.
As informações são do jornal The Jerusalem Post.
Oitenta membros do Knesset votaram a favor do acordo, treze se opuseram – todos parlamentares da chamada Lista Conjunta, que abrange cidadãos árabes de Israel.
Em agosto, Israel e Emirados anunciaram um acordo mediado por Washington para normalizar relações. Em seguida, o Bahrein chegou a um pacto similar. Especula-se que o próximo país na fila seja o Sudão, conforme propostas dos Estados Unidos.
Em setembro, Emirados e Bahrein assinaram oficialmente o acordo em cerimônia na Casa Branca.
Países árabes e Israel mantiveram-se em desacordo desde a Nakba, em 1948, quando a população nativa da Palestina histórica foi expulsa à força de sua terra para criação do estado sionista.
O Egito foi o primeiro país árabe a normalizar laços com Israel, em 1981, despertando uma onda de indignação entre seus aliados árabes e a própria população do país.
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