Protestos anti-normalização eclodiram nas ruas da capital do Bahrein, Manama, após a oração de sexta-feira ontem.
Os manifestantes ergueram faixas denunciando a normalização, com o slogan unificado “Sexta-feira anti-normalização”, junto com a foto de um militante palestino mascarado.
O acordo de normalização do Bahrein com Israel foi recebido com raiva generalizada, apesar das rígidas restrições de segurança, bem como a convocação dos organizadores e participantes da manifestação, forçando-os a assinar uma ordem para ficar fora das ruas e não se envolver em atividades perturbadoras.
Os manifestantes expressaram sua rejeição à normalização carregando faixas com os slogans: “Normalização é traição”, “Rejeitamos submissão, humilhação e rendição às instruções dos EUA e da Grã-Bretanha” e “Israel é um câncer que deve ser erradicado, e nós vai”. Outros slogans afirmavam: “Jamais nos renderemos” e “A normalização é uma vergonha, é uma traição”.
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Depois que o Bahrein anunciou a normalização das relações com Israel, a hashtag “Bahrainis contra a normalização” foi amplamente divulgada por ativistas do Bahrein no Twitter.
Os acordos de normalização dos Emirados e Bahrein com Israel foram categoricamente rejeitados pelas autoridades e facções palestinas, que consideraram a decisão uma traição à mesquita de Al-Aqsa, Jerusalém e a causa palestina.