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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Família do preso palestino Maher Al-Akhras junta-se à sua greve de fome

Maher Al-Akhras, prisioneiro palestino detido por Israel, em greve de fome, recebe tratamento médico em um hospital nos distrito israelense de Rehovot, 14 de outubro de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Maher Al-Akhras, prisioneiro palestino detido por Israel, em greve de fome, recebe tratamento médico em um hospital nos distrito israelense de Rehovot, 14 de outubro de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

A família do prisioneiro palestino Maher Al-Akhras anunciou neste sábado (24) juntar-se a ele em greve de fome, reivindicando sua libertação das cadeias de Israel.

As informações são da agência Anadolu.

“Anunciamos o início de uma greve de fome até que nosso pai esteja livre”, declarou sua filha, Tazkeer. “Estamos em frente ao quarto do hospital … e não podemos vê-lo. Há guardas dentro e fora do quarto”, relatou, em referência a oficiais da Autoridade Penitenciária de Israel.

Tazkeer denunciou ainda que a polícia israelense agrediu seu pai na sexta-feira (23) – “de forma brutal” – e impediu a família de visitá-lo.

A Suprema Corte de Israel congelou o status da prisão de Al-Akhras em 23 de setembro, postergando assim sua soltura e levando o cidadão palestino a manter sua greve de fome até obter justiça.

Al-Akhras está em greve de fome há 90 dias. Foi preso em 27 de julho e mantido sob detenção administrativa, instrumento arbitrário da lei israelense que permite prender, sem qualquer acusação ou julgamento.

Cerca de 4.400 presos políticos palestinos perecem hoje nas cadeias de Israel, incluindo 39 mulheres e 155 menores de idade. Dentre os prisioneiros, 350 são mantidos sob detenção administrativa.

LEIA: Cruz Vermelha diz que preso palestino em greve de fome está entrando em ‘fase crítica’

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