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Estados Unidos e Bahrein assinam acordo para combater antissemitismo

Bahrein e Estados Unidos assinam acordo para combater o antissemitismo, em 23 de outubro de 2020 [Twitter]
Bahrein e Estados Unidos assinam acordo para combater o antissemitismo, em 23 de outubro de 2020 [Twitter]

Os Estados Unidos e Centro Global para Coexistência Pacífica Rei Hamad, com sede no Bahrein, assinaram um acordo para combater o antissemismo e promover a tolerância e a paz, na sexta-feira (23).

“Revolucionário: Assinamos há pouco um acordo histórico para o Centro Global para Coexistência Pacífica Rei Hamad, do Bahrein, para juntos combatermos o antissemitismo no Oriente Médio e além. Também criaremos programas para ensinar as crianças da região a valorizar a coexistência pacífica. Obrigado, Bahrein!”, escreveu Elan Carr, Enviado Especial dos Estados Unidos para Monitorar e Combater o Antissemitismo (SEAS), em seu Twitter.

‘Trabalharemos juntos para combater todas as formas de antissemitismo, incluindo antissionismo e deslegitimação do Estado de Israel’, alegou Carr em suas redes sociais

Carr compartilhou uma cópia do Memorando de Entendimento assinado em Washington, que determina que a entidade americana de enfrentamento ao antissionismo e o centro barenita consentiram em cooperar para criar programas que “promovam o respeito mútuo, apreciação e coexistência pacífica entre árabes e judeus e seus respectivos estados-nação, assim como entre todas as fés no Oriente Médio”.

Segundo o memorando, ambas as partes trabalharão juntas para combater “todas as formas de antissemitismo, incluindo antissionismo e deslegitimação do Estado de Israel”, definição repudiada por ativistas pró-Palestina, que denunciam ataques à liberdade de expressão, com o intuito de silenciar críticas legítimas às políticas discriminatórias israelenses.

Em setembro, o Bahrein assinou um acordo de normalização com a ocupação israelense, junto dos Emirados Árabes Unidos.

LEIA: Protestos anti-normalização no Bahrein desafiam restrições de segurança

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