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Hamas condena normalização e ‘insultos’ da França ao Profeta Muhammad

Palestinos protestam contra a republicação de caricaturas do Profeta Muhammad, consideradas ofensivas, pela revista francesa Charlie Hebdo, além de declarações do presidente francês Emmanuel Macron, em Rafah, Faixa de Gaza, 24 de outubro de 2020 [Mustafa Hassona/Agência Anadolu]
Palestinos protestam contra a republicação de caricaturas do Profeta Muhammad, consideradas ofensivas, pela revista francesa Charlie Hebdo, além de declarações do presidente francês Emmanuel Macron, em Rafah, Faixa de Gaza, 24 de outubro de 2020 [Mustafa Hassona/Agência Anadolu]

Ismail Haniyeh, chefe do gabinete político do movimento palestino Hamas, condenou os recentes acordos de normalização entre Israel e estados árabes, além de charges publicadas na França, consideradas ofensivas a símbolos islâmicos e ao Profeta Muhammed.

Em nota, declarou Haniyeh: “Alguns regimes árabes se apressaram a anunciar os acordos de normalização com a ocupação israelense, o último deles sendo o acordo tripartite entre Estados Unidos, Israel e Sudão”.

Prosseguiu: “Condenamos este desvio político, que reflete a distância cada vez maior entre alguns governantes e a consciência de suas nações e sua gloriosa história … Estamos certos de que o pacto não reflete a posição histórica do povo sudanês em relação à causa palestina.”

Em referência a charges da revista satírica francesa Charlie Hebdo, afirmou: “Também condenamos o ataque a nosso líder e exemplo, o Profeta Muhammad, que a paz esteja com ele, e contra nossa religião, na tentativa de provocar ódio e hostilidade, incitar a violência e ferir a tolerância e coexistência entre as nações do mundo”.

Concluiu: “Peço ao Presidente da França Emmanuel Macron que abandone sua política de insultar o Islã e incitar contra nossa fé, além de deixar de ofender o Profeta Muhammad, que a paz esteja com ele, e de ferir os sentimentos de muçulmanos em todo o mundo.”

LEIA: Grupos comerciais árabes boicotam produtos francesas após ‘insultos’

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