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Al-Azhar pede criminalização de ações antimuçulmanas

Sheik egípcio de Alasar, Ahmed al-Tayyeb, fala durante a sessão de abertura de um fórum de dois dias intitulado "Promovendo a Paz nas Sociedades Muçulmanas" em 9 de março de 2014 em Abu Dhabi. [Karim Sahib/ AFP via Getty Images]
Sheik egípcio de Alasar, Ahmed al-Tayyeb, fala durante a sessão de abertura de um fórum de dois dias intitulado "Promovendo a Paz nas Sociedades Muçulmanas" em 9 de março de 2014 em Abu Dhabi. [Karim Sahib/ AFP via Getty Images]

Ahmad Al-Tayyeb, Sheik da mesquita de Alasar, no Cairo, pediu ontem ações para que os mulçulmanos não sejam  criminalizados internacionalmente..

Ele criticou as charges francesas sobre o profeta Maomé, como absurdas e irresponsáveis frente aos costumes internacionais, o  direito público e “uma clara hostilidade direta a esta religião [Islã]. ”

Mas o crime de um extremista, que decapitou um professor por ter exibido essas charges em sala de aula,  foi atribuido à toda religião islâmica pelo presidente francês, Emmanuel Macron, iniciando uma perseguição a mesquitas e entidades islâmicas e causando indignação e revolta no mundo muçulmano

Em comemoração ao aniversário do profeta, Al-Tayyeb anunciou um concurso de pesquisa sobre as principais contribuições históricas de Maomé para a difusão de “amor e paz” .

Ele também pediu que a lei internacional criminalize a hostilidade aos muçulmanos e a discriminação contra eles e suas figuras religiosas e que os muçulmanos no Ocidente “se integrem positivamente em suas sociedades, preservando sua identidade religiosa e cultural.”

Considerando que o’presidente francês busca angariar votos junto à extrema direita e também à população vulnerável às campanhas de medo, o sheikh disse que Alasar rejeita veementemente o uso de sentimento antimuçulmano com fins eleitorais, apontando para uma “campanha feroz e sistemática para envolver o Islã em batalhas políticas”.

Concluiu dizendo não aceitar que “ nossos símbolos e figuras religiosas vítimas por uma moeda de troca barata nos mercados políticos e nas campanhas eleitorais.”

LEIA: Comércio entre França e países islâmicos supera US$100 bilhões

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