Israel imporá sanções e penalidades aos bancos palestinos que processam os pagamentos da Autoridade Palestina (AP) às famílias dos palestinos que passaram algum tempo nas prisões israelenses, informou a mídia israelense.
Em fevereiro passado, o ministro da Defesa israelense na época, Naftali Bennett, assinou um decreto militar que declara que qualquer pessoa ou organismo que conceda ajuda financeira com o objetivo de facilitar, promover, financiar ou recompensar “crimes relacionados ao terror” está cometendo um crime que acarreta pena de até dez anos de prisão e multa.
A emissora pública israelense Kan disse que a lei militar foi congelada várias vezes pelo atual ministro da Defesa, Benny Gantz, por medo de provocar protestos na Cisjordânia ocupada.
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No ano passado, Israel deduziu parte das receitas fiscais que arrecada em nome da AP sob o pretexto de que os valores são usados para pagar as famílias de prisioneiros e mártires palestinos,
A ação israelense contribuiu para a crise financeira sofrida pela AP, que por sua vez se recusou a receber qualquer receita de impostos.
Israel detém cerca de 4.500 palestinos, incluindo 160 crianças e 41 mulheres.
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