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Polícia israelense restringe o acesso de palestinos a Al-Aqsa

Palestinos fazem fila em frente ao portão no distrito de Old Town para entrar em Masjid Al-Aqsa e participar dos eventos de Mawlid al-Nabi, o aniversário de nascimento do amado profeta Mohammad muçulmano em Jerusalém em 29 de outubro de 2020. [Mostafa Alkharouf/ Agência Anadolu]
Palestinos fazem fila em frente ao portão no distrito de Old Town para entrar em Masjid Al-Aqsa e participar dos eventos de Mawlid al-Nabi, o aniversário de nascimento do amado profeta Mohammad muçulmano em Jerusalém em 29 de outubro de 2020. [Mostafa Alkharouf/ Agência Anadolu]

A polícia israelense limitou na quinta-feira a entrada de palestinos na mesquita de Al-Aqsa estabelecendo postos de controle na cidade velha de Jerusalém, relata Anadolu.

Desde o início da manhã, milhares de palestinos se reuniram no complexo da Mesquita de Al-Aqsa, onde o Jerusalém Islâmico Waqf (dotações religiosas) organizou uma celebração em conexão com o Mawlid al-Nabawi, aniversário do nascimento do Profeta Maomé.

De acordo com testemunhas oculares que falaram com a Agência Anadolu, a polícia israelense impediu os palestinos, incluindo crianças, das áreas da Cisjordânia de entrar na Mesquita de Al-Aqsa.

Durante a celebração, o Imam da Mesquita de Al-Aqsa, Sheikh Yousef Abu Sneina, destacou a vida do Profeta Muhammad e suas mensagens de tolerância e misericórdia para a humanidade.

Enquanto isso, o presidente da Suprema Corte islâmica de Jerusalém, Wasif al-Bakri, criticou os comentários insultuosos do presidente francês contra o Islã.

Milhares de palestinos realizaram suas orações em Al-Aqsa aderindo à regra de distanciamento social e usando máscaras.

As celebrações do nascimento do Profeta neste ano coincidem com protestos em todo o mundo muçulmano condenando as publicações decharges consideradas ofensivas à religião na França, após ataques de extremistas, um dos quais tirou a vida de uma brasileira.

A Federação das Associações Muçulmanas do Brasil repudiou o ataque e se solidarizou com as famílias das vítimas e afirmou que todo ato que atenta contra a vida jamais pode ser chamado de islâmico. A religião islâmica, afirma a Federação, prega o perdão e o amor fraterno.

LEIA: Covid-19, arqueologia de Israel e o avanço do Monte do Templo sobre Al-Aqsa, em Jerusalém

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