![Os trabalhos de busca e resgate nos edifícios danificados em Baris, no distrito de Bayrakli dias depois que um terremoto de magnitude 6,6 abalou a costa do Mar Egeu da Turquia. Em Izmir, Turquia, em 3 de novembro de 2020. [Mahmut Serdar Alakuş - Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/11/20201103_2_45164522_59438409.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
Pelo menos nove suspeitos de envolvimento na construção de prédios que desabaram no recente terremoto de magnitude 6,6 ocorrido em 30 de outubro no distrito de Bayrakli, na província de Izmir, no oeste da Turquia foram transferidos para o tribunal na quinta-feira, informa a agência Anadolu.
Mandados de prisão foram emitidos para 11 suspeitos, incluindo empreiteiros e engenheiros, que teriam sido cúmplices nos casos de irregularidades. Em seus depoimentos iniciais, os suspeitos alegaram ter construído os prédios de acordo com a regulamentação da época.
Um empreiteiro, identificado pelas iniciais M.B.U., que havia recebido um mandado de prisão em relação ao desabamento de um desses prédios de apartamentos, ficou ferido no terremoto e ainda estava sob tratamento intensivo.
O pai de M.B.U., que havia perdido a nora e os netos no terremoto, foi libertado com proibição de viagens internacionais.
O número de mortos no terremoto que sacudiu a região do Egeu na Turquia subiu para 114 na quarta-feira, de acordo com as autoridades.
Até 137 vítimas ainda estão recebendo tratamento, enquanto 898 receberam alta de hospitais, de acordo com a agência de desastres da Turquia.
O epicentro do terremoto teria ocorrido no distrito de Seferihisar. Um total de 1.621 tremores secundários – 44 deles com magnitude superior a 4 – foram registrados após o terremoto.
A Turquia está entre as zonas mais sismicamente ativas do mundo e já sofreu terremotos devastadores no passado, incluindo o terremoto de magnitude 7,6 em Marmara em 1999.
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