Grupo armênio ataca restaurante turco em Los Angeles, alega embaixador da Turquia

Restaurante turco ‘Istanbul Café’ foi supostamente atacado por um grupo armênio em Los Angeles, Califórnia [Serdar Kilic/Twitter]

Um grupo armênio atacou um restaurante turco-americano em Beverly Hills, Califórnia, destruindo as paredes do local e quebrando mesas e cadeiras, alegou Serdar Kilic, embaixador da Turquia nos Estados Unidos, via Twitter, nesta quinta-feira (5).

Kilic exortou a polícia local e federal a proteger os direitos e propriedades de cidadãos turco-americanos e levar os responsáveis à justiça.

“Ao prefeito [Eric Garcetti], membros da comunidade turco-americana em Los Angeles também são eleitores e esperam que o senhor os apoie e condene inequivocamente o ataque a um estabelecimento turco na cidade, como crime de ódio motivado por racismo, executado por um grupo de extremistas armênios”, declarou Kilic, no Twitter.

Embaixador turco nos EUA exorta o prefeito de Los Angeles a condenar ataque contra restaurante turco-americano como crime de ódio

Reiterou o embaixador: “Condeno veementemente o ataque contra um negócio turco-americano por um grupo de radicais armênios, em Beverly Hills.”

Em 27 de setembro, o Exército do Azerbaijão lançou uma operação na região de fronteira de Nagorno-Karabakh, supostamente em resposta a um ataque armênio contra áreas civis. Tropas azeris conseguiram conquistar as cidades de Jabrayil, Fuzuli e Hadrute e dezenas de aldeias.

Após confrontos, o vice-presidente turco Fuat Oktay declarou que Ancara não hesitaria em enviar soldados e conceder apoio militar ao aliado Azerbaijão, caso o governo solicitasse, a qualquer momento.

Relações entre Armênia e Azerbaijão são tensas, em particular, desde 1991, quando tropas armênias ocuparam a região de Alto Karabakh, conhecida como Nagorno-Karabakh, região reconhecida internacionalmente como território azeri, porém, com maioria étnica armênia.

Desde então, a população local desenvolveu um governo armênio autônomo, a despeito de quatro resoluções do Conselho de Segurança e duas resoluções da Assembleia Geral da ONU, que reivindicam a retirada da ocupação.

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