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Soldados e colonos israelenses atacam o sítio arqueológico de Sebastia

Um grande mastro com bandeira palestina em Sebastia, Cisjordânia, 5 de novembro de 2020 [PalEnglishExtra / Twitter]
Um grande mastro com bandeira palestina em Sebastia, Cisjordânia, 5 de novembro de 2020 [PalEnglishExtra / Twitter]

Os colonos israelenses invadiram o sítio arqueológico de Sebastia na cidade de Nablus, no norte da Cisjordânia, pelo segundo dia consecutivo, informou a agência de notícias Wafa.

A área arqueológica foi fechada aos palestinos depois que centenas de colonos israelenses acompanhados por soldados invadiram a cidade palestina, disse o prefeito de Sebastia, Mohammad Azem.

Ele acrescentou que Israel tem tentado forçar a municipalidade a remover um grande mastro palestino, após pressão de colonos israelenses que afirmam que isso os provoca.

O mastro, que foi instalado em 13 de agosto, faz parte de um projeto de reforma supervisionado pela Unesco realizado na praça pública de Sebastia, adjacente ao famoso sítio arqueológico da vila.

LEIA: Soldados e colonos israelenses agridem e matam palestino na Cisjordânia

De acordo com o município, o projeto é financiado pela Bélgica e foi aprovado pelos militares israelenses em 2018.

A área foi identificada como a capital do reino do norte durante a Idade do Ferro II na Palestina e um grande centro urbano durante os períodos helenístico e romano, de acordo com a Unesco.

A praça em si está localizada na Área B da Cisjordânia ocupada, de acordo com os Acordos de Oslo, que está sob controle civil palestino e controle militar israelense; outras partes de Sebastia estão localizadas na Área C, sob total controle israelense.

Ataques, agressões e atos de vandalismo são freqüentemente executados em cidades e vilas palestinas na Cisjordânia ocupada por Israel, tanto por colonos ilegais quanto por soldados.

Entre 500.000 e 600.000 israelenses vivem em assentamentos apenas para judeus na Jerusalém Oriental ocupada e na Cisjordânia, em violação à lei internacional.

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