Professora da Palestina ganha Prêmio Global de Professores 2020

A professora palestina Asma Mustafa ganhou o Global Teacher Award 2020, informaram agências de notícias palestinas.

Asma Mustafa, professora de inglês na Escola Intermediária para Meninas Halima Al Saadia, ao norte da sitiada Faixa de Gaza, se formou no Departamento de Língua Inglesa da Universidade Islâmica de Gaza em 2008.

“A Palestina merece liderar a educação global”, é a visão de Mustafa que estimulou seu progresso no ensino de inglês e a levou a participar de conferências internacionais.

Ela impressionou milhares de professores de 110 países e venceu depois de participar do concurso de ensino, apresentando uma gama de recursos criativos no ensino.

Um de seus trabalhos criativos foi escrever livros como Os quarenta e cinco jogos para ensinar inglês para falantes não-nativos e Viagens educacionais ao redor do mundo para ensinar habilidades na língua inglesa.

Durante o bloqueio de covid-19, Mustafa deu início à iniciativa Professores por trás das telas, com o objetivo de treinar professores virtualmente.

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The Global Teacher Award: “Oferece homenagem e recompensa educadores excepcionais pela eminência e eficácia de seu ensino, sua liderança especializada, seu envolvimento com a comunidade.”

Falando sobre sua abordagem de ensino para a Agência Anadolu, Mustafa explicou: “Tenho notado muito progresso entre meus alunos que estão sujeitos ao ensino eletrônico, que inclui jogos e atividades”.

Ela observou que esse foi o principal motivo que a incentivou a se candidatar ao prêmio, na esperança de lançar a Palestina em plataformas internacionais.

Mustafa indicou que há muitos problemas minando os sonhos da maioria dos professores e alunos palestinos na Faixa de Gaza sitiada, incluindo a falta de eletricidade e pobreza, já que a maioria das famílias em Gaza não pode pagar o equipamento necessário para permitir que seus filhos participem da educação virtual e eletrônica .

Gaza está sob um cerco estrito de Israel e apoiado internacionalmente há mais de 14 anos consecutivos. Ela sofre de uma grave falta de eletricidade, água potável, remédios e equipamentos médicos