Gebran Bassil, influente político cristão do Líbano, afirmou neste domingo (8) que as sanções dos Estados Unidos contra si são injustas e motivadas por sua recusa em romper laços com o movimento xiita Hezbollah, ligado ao Irã, segundo a agência Reuters.
Na sexta-feira (6), os Estados Unidos sancionaram Bassil, líder do maior bloco político cristão no Líbano e genro do Presidente Michel Aoun, ao acusá-lo de corrupção e laços com o Hezbollah, considerado por Washington como grupo terrorista.
Bassil também foi alvo dos protestos contra a elite política libanesa, acusada de saquear o estado. Porém, negou todas as acusações de corrupção, ao alegar que a questão sequer foi apresentada por oficiais americanos quando exigiram sua ruptura com o Hezbollah.
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“Tais sanções são uma injustiça e lutarei contra elas e processarei por danos”, afirmou Bassil, na televisão. “Sanções vêm e vão, mas comprometer a paz e união nacional é um crime!”
Bassil, que possui ambições presidenciais, lidera o Movimento Livre Patriota (MLP), fundado por Aoun, e serviu como Ministro de Telecomunicações, Energia e Água e Relações Exteriores.