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Parlamentar libanês rejeita sanções dos EUA como injustas e motivadas politicamente

8 de novembro de 2020, às 12h53

Gebran Bassil, então Ministro de Relações Exteriores do Líbano, durante coletiva de imprensa após assinar um acordo de cooperação diplomática no Ministério do Comércio em Budapeste, Hungria, 26 de novembro de 2019 [Attila Kisbenedek/AFP/Getty Images]

Gebran Bassil, influente político cristão do Líbano, afirmou neste domingo (8) que as sanções dos Estados Unidos contra si são injustas e motivadas por sua recusa em romper laços com o movimento xiita Hezbollah, ligado ao Irã, segundo a agência Reuters.

Na sexta-feira (6), os Estados Unidos sancionaram Bassil, líder do maior bloco político cristão no Líbano e genro do Presidente Michel Aoun, ao acusá-lo de corrupção e laços com o Hezbollah, considerado por Washington como grupo terrorista.

Bassil também foi alvo dos protestos contra a elite política libanesa, acusada de saquear o estado. Porém, negou todas as acusações de corrupção, ao alegar que a questão sequer foi apresentada por oficiais americanos quando exigiram sua ruptura com o Hezbollah.

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“Tais sanções são uma injustiça e lutarei contra elas e processarei por danos”, afirmou Bassil, na televisão. “Sanções vêm e vão, mas comprometer a paz e união nacional é um crime!”

Bassil, que possui ambições presidenciais, lidera o Movimento Livre Patriota (MLP), fundado por Aoun, e serviu como Ministro de Telecomunicações, Energia e Água e Relações Exteriores.