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Trump planeja ‘enxurrada’ de sanções contra o Irã como presente de despedida

Presidente dos Estados Unidos Donald Trump e Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu na Casa Branca, em Washington, 15 de setembro de 2020 [Doug Mills/Pool/Getty Images]
Presidente dos Estados Unidos Donald Trump e Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu na Casa Branca, em Washington, 15 de setembro de 2020 [Doug Mills/Pool/Getty Images]

O site de notícias Axios divulgou ontem que o enviado dos EUA para o Irã Elliott Abrams chegou a Israel e se encontrou com o primeiro-ministro Netanyahu e o conselheiro de Segurança Nacional Meir Ben-Shabbat para discutir um plano de sanções para tornar mais difícil ao presidente eleito dos EUA, Joe Biden, reviver o acordo nuclear de 2015.

Abrams deve encontrar o Ministro da Defesa Benny Gantz e o Ministro das Relações Exteriores Gabi Ashkenazi para informá-los sobre o plano. Vários Estados do Golfo estariam pressionando por uma longa série de novas sanções contra o Irã nas dez semanas até a posse de Biden em 20 de janeiro.

Axios diz que o governo Trump acredita que tal “enxurrada” de sanções aumentará a pressão sobre os iranianos e tornará mais difícil para o governo Biden retomar o acordo nuclear de 2015.

Houvemuito movimento nos bastidores nos últimos anos. O governo Trump – com o incentivo e assistência de parte do estabelecimento diplomático e de segurança israelense – disse ter preparado como alvo um conjunto de entidades iranianas que serão sancionadas.

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Axios diz ter obtido a informação de que Abrams deseja anunciar um novo conjunto de sanções ao Irã todas as semanas até 20 de janeiro. O objetivo é impor sanções ao Irã ligadas ao seu programa de mísseis balísticos.

Espera-se que Abrams viaje de Israel para dois dos aliados mais próximos de Trump no Golfo, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, para discutir o plano de sanções.

Foram levantadas preocupações sobre o dano potencial que Trump poderia infligir antes de deixar o cargo. A sobrinha de Trump, Mary Trump, advertiu que o presidente desencadeará um ato de vingança amarga e não sairá silenciosamente do Salão Oval.

“Estamos em um período muito difícil de 76 dias”, advertiu Mary, que foi abertamente contra seu tio. “Ele pode continuar a causar muitos estragos, embora quando e se [o ex] vice-presidente Biden se tornar o presidente eleito Biden, ele ainda terá os poderes da presidência pelos próximos 76 dias e precisamos estar preparados para qualquer coisa que ele possa tem em mente.”

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