![Presidente dos Estados Unidos Donald Trump, em Washington DC, 17 de setembro de 2020 [Win McNamee/Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/11/GettyImages-1273216459.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O Exército dos Estados Unidos aguarda uma ordem oficial do atual presidente Donald Trump para retirar ainda mais tropas do Afeganistão e Iraque, antes que o comandante-chefe deixe a Casa Branca, em 20 de janeiro.
As informações são da agência Anadolu.
A expectativa é que Trump conceda a ordem ainda nesta semana. O Pentágono já emitiu um aviso conhecido como “ordem de alerta”, segunda a rede CNN.
A ideia é reduzir o número de soldados no Afeganistão e Iraque a 2.500 oficiais cada, até 15 de janeiro de 2021. No momento, há cerca de 4.500 soldados americanos em terras afegãs e 3.000 soldados americanos no Iraque.
Caso confirmada, a decisão de Trump ocorre apenas uma semana após o presidente incumbente demitir o Secretário de Defesa Mark Esper, opositor contumaz à retirada imediata de tropas no Afeganistão, até que certas condições fossem cumpridas.
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Trump é um crítico frequente da presença contínua de soldados americanos no exterior. A princípio, sua campanha promovia a ideia de dissociar os Estados Unidos de “guerras sem fim”, como parte de sua agenda política internacional.
Christopher Miller, Secretário da Defesa em exercício, entretanto, contradisse o presidente no último sábado (14), ao declarar: “Esta guerra não acabou. Estamos às vésperas de derrotar a Al Qaeda e seus associados!”
Sobre o duradouro e custoso envolvimento dos Estados Unidos na região, prosseguiu Miller: “Trata-se agora de uma fase crítica, na qual convertemos nossos esforços de uma figura de liderança a um papel de apoio”.
“Todas as guerras devem ter fim. Acabar com guerras requer concessões e parcerias. Enfrentamos o desafio, demos nosso melhor. Agora é hora de voltar para a casa”, concluiu Miller, com certa ambiguidade.
Em outubro, ainda em campanha, Trump prometeu remover todas as tropas americanas do Afeganistão até o feriado do Natal.
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